Exame fundamental nos casos de alopecias complexas, cicatriciais ou de diagnóstico incerto. Sua importância reside em oferecer uma avaliação histopatológica detalhada do couro cabeludo, permitindo o diagnóstico preciso de doenças que não podem ser determinadas apenas com exame clínico ou dermatoscopia.

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1. Diagnóstico de alopecias cicatriciais x não cicatriciais

• Diferencia entre condições como líquen plano pilar, lúpus cutâneo, alopecia frontal fibrosante, foliculite decalvante, alopecia androgenética, eflúvio telógeno, entre outras.

• Essencial para definir condutas terapêuticas precoces e evitar perda irreversível dos folículos.

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2. Identificação do estágio da doença

• Permite analisar inflamação perifolicular, fibrose, número de folículos anágenos vs. telógenos, presença de miniaturização ou destruição do bulbo.

• Importante para definir o grau de atividade da doença.​

3. Avaliação da resposta ao tratamento

• Biópsia de controle pode mostrar regressão do infiltrado inflamatório ou estabilização da perda folicular.

Técnica ideal:

• Utiliza-se um punch de 4 mm com profundidade suficiente para atingir a gordura subcutânea.

• Idealmente duas amostras: uma para corte longitudinal e outra para corte transversal, permitindo melhor avaliação dos diferentes compartimentos foliculares.

• A área da biópsia deve ser cuidadosamente selecionada: de preferência margens da área ativa, nunca zonas completamente atróficas.